Saiba mais sobre
O evento
A Escola de Inverno de Paleontologia (ESINPA) é uma iniciativa conjunta iniciada por docentes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (UNESP), com o apoio da Sociedade Brasileira de Paleontologia e que, a partir desse ano, também conta com colegas da Universidade Federal de Catalão (UFCat) e do Museu Nacional (UFRJ) em sua organização, e o importante financiamento da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
A ESINPA visa debater temas situados na fronteira do conhecimento em paleontologia, necessários para o desenvolvimento da área no país. Devido à especificidade de temas, muitos desses não são abordados em profundidade nos cursos que têm a paleontologia como disciplina em suas matrizes curriculares. Inclusive, o profissional em paleontologia frequentemente não tem contato direto com algumas dessas temáticas mesmo durante a pós-graduação.
Assim, a Escola tem por objetivo preencher algumas dessas lacunas, abrindo a possibilidade para que alunos de graduação, com encaminhamento científico na área de paleontologia, além de pós-graduandos iniciantes, possam discutir com jovens profissionais altamente gabaritados sobre as tendências e habilidades atualmente requeridas na formação de um paleontólogo.
Tendo em vista as restrições impostas pela pandemia de COVID 19, as duas primeiras edições (2021 e 2022) ocorreram de forma virtual. Já as duas últimas (2023 e 2024) foram realizadas presencialmente em Campina do Monte Alegre, SP, e Uberaba, MG.
Esse ano, pela segunda vez consecutiva, a ESINPA (em sua quinta edição) será realizada nas dependências do Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP), em Uberaba, MG. A escolha desse local para seguir sediando o evento se justifica pela importância paleontológica da região, recentemente inserida pela UNESCO na “Rede Global de Geoparques”, bem como pelas facilidades logísticas propiciadas pelo CCCP.
Esse ano, a ESINPA trará como grandes temas:
1) “Tafonomia: a ciência forense da Paleontologia” – curso ministrado pelos drs. Lucas Trifilio (Universidade Estadual Paulista) e Thaís Rabito Pansani (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
2) “Filogenia e biogeografia em estudos macroevolutivos envolvendo fósseis” – curso ministrado pelos drs. Daniel Casali (Universidade de São Paulo) e Júlio Marsola (Universidade Federal de Tecnológica do Paraná).
3) “Da Terra à Marte explorando bioassinaturas e ambientes habitáveis” – curso ministrado pelos drs. Diego Nascimento (Universidade Estadual Paulista) e Renan Santos (Universidade de São Paulo)
Sejam bem-vindos e preparem-se para uma nova visão da paleontologia!
Pré-Inscrições
Pré-inscrições abertas de 28 de abril a 16 de maio de 2025.
As inscrições são limitadas a doze (12) participantes, a serem escolhidos pela comissão organizadora com base no currículo e na carta de intenções dos candidatos. A estadia e alimentação dos participantes durante o curso serão custeadas pelo evento e seus apoiadores, mas o translado até Uberaba fica a cargo dos mesmos. Será disponibilizado o transporte da rodoviária de Uberaba até o local do evento.
Documentos solicitados:
– Curriculum vitae, incluindo histórico escolar (graduação e/ou pós-graduação),
– Carta de intenções de uma página, relatando experiência prévia em paleontologia e justificando seu interesse em participar do V ESINPA 2025.
Para se inscrever, encaminhar a documentação acima para o email: [email protected]
PALESTRANTES CONVIDADOS

Prof. Dr. Charbel El Hani
Universidade Federal da Bahia
Como funciona a ciência:
uma visão pragmatista realista

Prof. Dr. Átila da Rosa
Universidade Federal de Santa Maria
O contexto geológico e sua importância
para a paleontologia
Ministrantes

Biólogo pela Universidade Federal de Minas Gerais, atualmente é residente pós-doutoral na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Tem como linha de pesquisa o estudo da sistemática e macroevolução de mamíferos atuais e extintos, especialmente xenartros (tatus, preguiças e tamanduás). Tem também interesse nos métodos filogenéticos comparativos e nas análises biogeográficas.

Geógrafo pela Universidade Estadual de Campinas, atualmente é residente pós-doutoral no Instituto de Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, em Rio Claro-SP, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), desenvolvendo pesquisas em icnologia continental e paleopedologia, com enfoque na caracterização e eventos úmidos ao longo do Cretáceo. Atua e desenvolve pesquisa nas áreas de paleopedologia, icnologia, sedimentologia e estratigrafia.

Bióloga pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, atualmente é residente pós-doutoral na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Suas pesquisas focam no estudo de fósseis de vertebrados quaternários preservados em cavernas, atuando nas áreas de tafonomia, paleoecologia e paleoicnologia. É membro do grupo de pesquisa Taphonomy and Stratigraphic Paleobiology Research Group (CNPq).

Biólogo pelo Centro Universitário “Barão de Mauá”, em Ribeirão Preto-SP, atualmente é professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos-PR, onde é responsável pelas disciplinas de Geologia, Paleontologia e Biogeografia no Curso de Ciências Biológicas. Sua linha de pesquisa é focada em temas como ovos fósseis, vertebrados da Bacia Bauru e padrões anatômicos, sistemáticos e biogeográficos da origem dos dinossauros. É orientador junto ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (UEPG/UNICENTRO),

Geólogo pela Universidade Federal de Mato Grosso, atualmente é residente pós-doutoral no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, IAG/USP, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Suas pesquisas focam na evolução sedimentar e paleoceanográfica de depósitos carbonáticos ediacaranos da Faixa Paraguai, investigando suas relações com a dinâmica tectônica e paleogeográfica do Cráton Amazônico. Tem experiência em sedimentologia, mineralogia, petrografia e geoquímica.

Bióloga pela Universidade Federal de São Carlos, atualmente é Research Assistant Professor da University of New Mexico. Sua linha de pesquisa envolve estudos na interface da paleontologia, ecologia e zooarqueologia, atuando principalmente com pesquisas voltadas a interação ser humano-megafauna nas Américas, povoamento das Américas, paleoecologia isotópica, tafonomia experimental, paleometria e bone surface modifications.
Equipe Organizadora
Renato Pirani Ghilardi
Professor livre-docente da UNESP com graduação em Biologia e Filosofia. Chefe desde 2004 do Laboratório de Paleontologia de Macroinvertebrados (LAPALMA). Atua na área de paleontologia de macroinvertebrados, com ênfase no Palezoico, e actuopaleontologia/paleontologia de conservação. Atual vice-presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia.Mírian Forancelli Pacheco
Bacharel em Ciências Biológicas pela UFMS. Mestre em Arqueologia, Doutora em Geociências e Pós-Doutora em Física Nuclear pela USP. Professora da UFSCAR Sococaba desde 2013 e chefe do laboratório de Paleobiologia e Astrobiologia na mesma instituição. Atua nas áreas de fossildiagênese, tafonomia experimental, paleometria e astrobiologia.Max Cardoso Langer
Bacharel em Ecologia pela UNESP, mestre em Geociências pela UFRGS, PhD pela University of Bristol e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo, onde é professor desde 2001. Sua linha de pesquisa se concentra no estudo (filogenia e correlações estratigráficas) de répteis mesozoicos (especialmente do Triássico), incluindo dinossauros, rincossauros, pseudosúquios e quelônios.Daniel Sedorko
Licenciado em Ciências Biológicas e Mestre em Geografia pela UEPG, Doutor em Geologia pela Unisinos, com período sanduíche na Auburn University. Professor da UFRJ, lotado no Museu Nacional. Atualmente desenvolve pós-doutorado na Tübingen University. Atua nas áreas de Icnologia, Tafonomia e Paleoinvertebrados.
Mariela Cordeiro de Castro
Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela USP. Mestre em Biologia Comparada pela USP. Doutora em Ciências Naturais pela Universidad Nacional de La Plata. Professora adjunta desde 2017 no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Catalão. Suas linhas de pesquisa envolvem morfologia, sistemática e biogeografia de vertebrados, especialmente mamíferos.